Notícias LNCC
No DNA da tecnologia
Publicado em: 25/08/2009,00:00
No DNA da tecnologia Bioinformata: A carreira que tem atraído engenheiros, matemáticos, analistas de sistemas, biólogos e químicos. Pablo Rieira Freire (ex-aluno) e Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos (professora), ambos do LNCC, falam da profissão que, além de interessante é bem remunerada SÃO PAULO - Por que os bioinformatas andam sendo disputados tanto no Brasil como fora daqui. Fonte: Kátia Arima, da INFO (Terça-feira, 25 de agosto de 2009 - 08h58) Genes, proteínas e códigos de computador. Assuntos que parecem díspares se mesclam no dia a dia do bioinformata, profissional que usa as ciências exatas e a informática para entender fenômenos biológicos. A carreira tem atraído engenheiros, matemáticos, analistas de sistemas, biólogos e químicos. Em comum, eles têm o computador e o empenho em correr atrás do que não aprenderam na graduação. Foi o que fez o biólogo e bioinformata Pablo Riera Freire, de 26 anos, que neste mês trocará o Rio de Janeiro pela cidade de Houston, nos Estados Unidos, para fazer o doutorado na Baylor College of Medicine. Freire se embrenhou pela bioinformática em 2005, quando participou no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, de uma pesquisa relacionada com a bactéria Xylella fastidiosa primeiro genoma sequenciado no Brasil. Em 2007 ele aceitou convite do MD Anderson Cancer Center, em Houston, para trabalhar na integração de dados do TCGA (The Cancer Genome Atlas). É um dos maiores projetos sobre câncer da atualidade, diz. Freire vai receber uma bolsa de 26 mil dólares anuais da instituição americana. Bioinformatas são disputados a tapa nos Estados Unidos, afirma a professora da UFRJ Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, coordenadora do laboratório de bioinformática do LNCC. Um bom profissional pode ganhar 12 mil dólares por mês nos Estados Unidos, e no Brasil ninguém fica sem emprego, de acordo com a pesquisadora. Se optar pela área acadêmica, pode-se ganhar entre 6 mil e 7 mil reais. Na iniciativa privada os salários variam. Um bioinformata com doutorado vai ganhar mais do que 4 mil reais, que é a média de um analista de sistemas. Para ela, não faz diferença se o profissional vem da área de exatas ou da de biológicas. O importante é saber buscar os conhecimentos complementares, de preferência em nível de pós-graduação, diz. Poucas empresas e instituições investem na bioinformática no Brasil, mas a demanda por especialistas tem crescido, segundo a pesquisadora. Continue lendo esta matéria, clique AQUI. Assessoria de Comunicação LNCC Laboratório Nacional de Computação Científica 24 2233 6039 imprensa@lncc.br