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Diretor do LNCC fala sobre clima, tecnologia e recursos humanos -Notícias da ABC de 25 de julho de 2008
Publicado em: 28/07/2008,00:00
Em conferência da 60ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), julho em Campinas, o matemático e acadêmico, Pedro Leite da Silva Dias, diretor do LNCC, diz que o Brasil está hoje entre os dez primeiros países que detêm tecnologias de ponta na área de avaliação das mudanças climáticas. O Brasil está hoje entre os dez primeiros países que detêm tecnologias de ponta na área de avaliação das mudanças climáticas. E a aquisição de um supercomputador pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), certamente colocará o país numa posição mais vantajosa. A afirmação é do matemático e Acadêmico Pedro Leite da Silva Dias, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Dias proferiu a conferência A Importância da Tecnologia na Determinação das Mudanças Climáticas e seus Impactos, na manhã de 18/7. Durante sua explanação, o matemático abordou dois aspectos importantes. Um deles é a detecção da mudança climática, por meio da qual a tecnologia está presente na instrumentação e no desenvolvimento de satélites. O outro aspecto é o das projeções, uma vez que não fossem os computadores de altíssimo desempenho não seria possível definir cenários e analisar as incertezas desses cenários. Essa incerteza é analisada através da realização de um número muito grande de simulações buscando justamente identificar os principais fatores que determinam essa incerteza nos cenários climáticos, afirmou Dias.Portanto, segundo o matemático, do ponto de vista dos equipamentos os pesquisadores envolvidos nessa área não podem se queixar. Outro ponto considerado importante pelo conferencista é que no último relatório do painel intergovernamental de mudanças climáticas (IPCC), um número significativo de publicações, sobretudo nos capítulos referentes à região tropical, era oriundo do Brasil ou de trabalhos de projetos internacionais que detêm uma liderança brasileira, como é o caso do programa da Amazônia. Porém, Dias foi enfático ao ressaltar a necessidade de novos recursos humanos para a área. É preciso criar programas de pesquisas que visem atrair jovens talentos que temos no Brasil. Talentos não faltam. Um jovem cientista não pode viver apenas com bolsa de estudo. Isso é muito precário, avaliou. (Blog SBPC 2008/Unicamp, 18/7) Fonte: Notícias da ABC (Academia Brasileira de Ciências) de 25 de julho de 2008. Rita Juliano / Natália Aquino Assessoria de Comunicação LNCC Laboratório Nacional de Computação Científica 24 2233 6039 imprensa@lncc.br