Boletins de notícias LNCC
O LNCC Notícias é um boletim digital online, de acesso público e periodicidade mensal, para divulgar as atividades e notícias do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTIC). A reprodução parcial ou total das notas é autorizada, desde que acompanhada das devidas referências e créditos da publicação, indicando o link para a página.
O levantamento foi realizado pela Universidade de Stanford (EUA) e publicado pelo PLOS Biology Journal.
A PLOS Biology Journal, importante revista de divulgação científica, publicou recentemente a atualização do ranking de pesquisadores mais influentes do mundo. Com base nos estudos da Universidade de Stanford, Estados Unidos, em dados referentes até o ano de 2019, o estudo elenca cientistas de diferentes campos de atuação. São elencados mais de 160 mil nomes, dos quais apenas 600 brasileiros. E entre os pesquisadores listados, dois são do Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC (unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI), que fica em Petrópolis, Rio de Janeiro: Marcelo Fragoso e Jaime Rivera. De acordo com a Unesco Science Report, há 7,8 milhões de pesquisadores no mundo. No Brasil, são 200 mil de acordo com o censo de 2016 do CNPq.
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Nacional de Engenharia, Marcelo Fragoso é PhD em Engenharia Elétrica pelo Imperial College of Science, Tecnology And Medicine de Londres, Inglaterra. É pesquisador no LNCC desde 1987 e bolsista PQ 1A do CNPq. É coautor de dois livros fundamentais em teoria de sistemas e controle, publicados pela Springer-Verlag e possui diversos artigos publicados no importante periódico científico SIAM Journal on Control and Optimization. O livro Continuous-Time Markov Jump Linear Systems, de 2005, já teve mais de 1.600 citações em publicações científicas. Atuou como membro titular de diversas comissões e conselhos técnicos, incluindo o Vidi grant in the Innovational Research Incentives Scheme of the Netherlands Organisation for Scientific Research (Nederlandse Organisatie voor Wetenschappelijk Onderzoek) e o International Technical Committee for Evaluation of INRIA research groups on Stochastic Methods, France. Além disso, foi membro titular do CA-EE do CNPq e Membro da Comissão do Prêmio USP de Excelência para Novas Lideranças em Pesquisa, dentre outras. "Em um período de tantas adversidades, incluindo a negação da ciência, é gratificante termos um reconhecimento desse tipo. Esse reconhecimento é, evidentemente, extensivo aos colaboradores e alunos e importante para o LNCC pois adiciona mais um destaque a uma instituição que tanto tem contribuído para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Esse tipo de destaque também atrai novos talentos e poderá servir como motivação para os jovens pesquisadores talentosos dessa instituição. Listas de ranking são necessárias e importante, pois revelam um conjunto de dados que avaliados com o devido cuidado, levando em consideração especificidades das áreas, poderão fornecer informações relevantes. No entanto, não devemos afirmar categoricamente: ranking locuta, causa finita. Fico feliz em fazer parte do LNCC e poder retribuir ao apoio sempre recebido dessa instituição e de diversas agências fomento à pesquisa (CNPq, FAPERJ, CAPES) que têm tornado o nosso trabalho menos doloroso" ressalta Marcelo.
Jaime Rivera, nasceu em Lima, Peru, onde se formou em Matemática pela Universidade Nacional Mayor de San Marcos. Veio para o Brasil na década de 80, onde fez mestrado e doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. É professor de matemática aplicada, modelagem computacional e equações diferenciais do tipo parabólica e hiperbólica pelo LNCC, bem como professor associado da UFRJ e honorário pela Universidade Nacional Mayor de San Marcos, além de professor visitante em universidades de Bologna, Brescia, Milão, Barcelona, Konstanz, Bonn, Metz - na Europa, bem como China e Japão. "Recebi a notícia com surpresa, foi inesperado. Recebi também com carinho. A tarefa de um professor, em geral, não é valorizada. Somos reconhecidos, principalmente, pelos nossos alunos e colaboradores, cujos êxitos me incentivam enormemente a continuar com a pesquisa e docência. Não imaginava que existia esse tipo de avaliação. É importante para o LNCC, porque dá destaque à instituição brasileira que faz muito pela pesquisa no Brasil. O LNCC apoia todos os pesquisadores nos projetos, para que eles se concretizem da melhor forma possível. Este destaque mostra ao mundo que o LNCC cumpre bem sua função de centro de pesquisa de qualidade. Recebo essa distinção com humildade e vejo como nosso esforço está dando frutos e ainda com alguma notoriedade. Fico muito agradecido ao LNCC, CAPEs, CNPq e FAPERJ pelo apoio que recebi e continuo recebendo para realizar nosso trabalho de todos os dias", destaca o pesquisador.
O ranking da PLOS Biology Journal é elaborado por um grupo da Universidade de Stanford a partir de métricas de publicações, com e sem autocitação e proporção de artigos citados. Intitulado Update Science-Wide Author Databases of Standardized Citation Indicators, levantamento que utiliza citação da base de dados Scopus, que atualiza a posição dos cientistas em dois ranking distintos: um que analisa o impacto do pesquisador ao longo da carreira e outro que destaca o impacto do pesquisador em um único ano, neste caso, 2019. Para o diretor do LNCC, Augusto Gadelha, "este foi um reconhecimento da excelência de dois importantes pesquisadores do LNCC que traz mais prestígio à instituição. Suas carreiras sempre se pautaram por uma grande dedicação à pesquisa científica e são exemplos para colegas e alunos. Desejamos, em nome de todos do LNCC, parabenizá-los."
Desde a última atualização, em dezembro do ano passado, o supercomputador localizado em Petrópolis, Rio de Janeiro, é capaz de realizar até 5,1 quatrilhões de operações matemáticas por segundo.
O supercomputador Santos Dumont - que homenageia no nome o pai da aviação - voltou a figurar no ranking dos 500 supercomputadores mais potentes do mundo. A lista, divulgada no mês de novembro em conferência realizada na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, tomou como referência os dados submetidos até o dia 30 de outubro (este ano também houve divulgação realizada no mês de junho, e Frankfurt, na Alemanha). Com seus 5,1 petaflops (Flops é um acrônimo para Floating Point Operations Per Second - Operação de Pontos Flutuantes Por Segundo), o Santos Dumont, que fica no Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC (unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI), localizado em Petrópolis, região Serrana do Rio de Janeiro, é capaz de realizar 5,1 quatrilhões de operações matemáticas por segundo.
Tanta capacidade de processamento ajudou o supercomputador mais rápido da América Latina a ocupar a posição de número 276 do ranking mundial, elaborado em 1993 pelo projeto TOP500/GREEN500 LISTS. Duas vezes ao ano, são realizadas as conferencias de Conferências de Alta Performance. Na 56ª edição, o líder do ranking foi o supercomputador japonês Fugaku, que permanece na posição, após o salto de 7,299,072 para 7,630,848 núcleos. Em dezembro do ano passado, o Santos Dumont também teve a capacidade expandida de 1,1 petaflops para 5,1 petaflops, quintuplicando a capacidade de processamento. A expansão, inaugurada com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, foi viabilizada a partir da destinação de 1% das receitas provenientes da extração do pré-sal do campo de Mero, na Bacia de Santos.
Aplicações científicas
No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde - OMS declarou que a pandemia do novo Coronavírus. Duas semanas depois, cientistas do LNCC/MCTI (em parceria com pesquisadores da UFMG e UFRJ) anunciavam o sequenciamento de 19 genomas da Covid-19, no tempo recorde de 48h, contando com amostras de pacientes dos estados do Rio e Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo.
"A disponibilização de supercomputação em escala petaflópica no país permite aos pesquisadores brasileiros tratar problemas em escalas antes inimagináveis. Não se trata, portanto, somente de quantidade de projetos atendidos. Temos relatos de pesquisadores que, graças ao Santos Dumont, conseguem hoje produzir resultados em tal volume em suas pesquisas que a maior dificuldade dos mesmos passou a ser o gerenciamento e a extração do conhecimento gerado a partir desses resultados. A consequência natural desse processo é um aumento no impacto da pesquisa brasileira e na sua visibilidade internacional", avalia o coordenador do comitê gestor do supercomputador Santos Dumont, Antonio Tadeu Gomes.
O supercomputador auxilia, atualmente, cerca de 230 projetos de pesquisas, incluindo estudos sobre a exploração de petróleo e gás, carvão mineral, energias renováveis e fenômenos climáticos. Na área da saúde, o sistema apoia pesquisas sobre os vírus da Zika, HIV e Dengue, assim como investigações relacionadas ao novo Coronavírus.
O novo secretário conheceu as instalações e pesquisas na unidade do MCTI.
Na manhã desta segunda-feira (30), o Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC, que fica em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, recebeu a visita do novo secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI, major-brigadeiro Leônidas Medeiros. O secretário visitou as instalações do LNCC, incluindo laboratórios e o supercomputador Santos Dumont, que está na relação TOP500 do mundo, disponibilizado para toda a comunidade científica do país. O diretor do LNCC, auxiliado pelos coordenadores e alguns pesquisadores, fez um relato das atividades de pesquisa, de formação de recursos humanos e de serviços de computação de alto desempenho do Laboratório.
À esquerda, o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI, Leônidas Medeiros e ao seu lado o diretor do LNCC, Augusto Gadelha, caminhando pelo campos do LNCC.
"O LNCC tem uma importância muito grande dentro da comunidade científica do Brasil. E possui o supercomputador, que hoje tem sido uma ferramenta importante no enfrentamento à Covid-19, aumentando a capacidade científica. Foi fundamental no mapeamento do genoma do Coronavírus já no início da pandemia, o que acelerou muito nossa capacidade de resposta. Por isso, há a preocupação do MCTI de conhecer e ver de perto como está o funcionamento de todas as unidades vinculadas", destacou o secretário.
À esquerda, o diretor do LNCC, Augusto Gadelha, ao centro o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI, Leônidas Medeiros e à direita, o diretor substituto e coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação - COTIC, Wagner Vieira Léo, em frente ao Supercomputador Santos Dumont.
Leônidas foi recebido pelo diretor da instituição, Augusto Gadelha, pelo diretor substituto e coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação - COTIC, Wagner Leo, e coordenador de Gestão e Administração - COGEA do LNCC, Sérgio Figueiredo. Diversos pesquisadores participaram virtualmente através da Internet.
À esquerda o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI, Leônidas Medeiros e à direita, o diretor substituto e coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação - COTIC, Wagner Vieira Léo, explicando como funciona o Supercomputador Santos Dumont.
"Foi com grande satisfação que recebemos a visita do secretário Leônidas Medeiros já no início de sua gestão. O conhecimento das atividades e das potencialidades do LNCC é fundamental para que o secretário-executivo possa ter uma compreensão mais substancial de nosso Laboratório e, com isto, dar o devido apoio para seu aperfeiçoamento. Esperamos que possa também visitar as demais Unidades de Pesquisa do MCTI e perceber a qualidade e importância para o país de todas elas", destaca o diretor do LNCC.
À esquerda estão o diretor do LNCC, Augusto Gadelha, o coordenador de gestão e administração - COGEA, Sérgio Figueiredo e a responsável pelo setor de comunicação institucional - SECIN, Lígia Morais. À direita estão o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI, Leônidas Medeiros e o diretor substituto e coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação - COTIC, Wagner Vieira Léo, na sala de reuniões.
O aplicativo oferece serviços como agendamentos de testes, consultas e vacinas, recentemente resultaram em conquistas e premiações.
O Aplicativo Minha Saúde, desenvolvido em conjunto com o Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC (unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI), durante a pandemia e recomendado pela Confederação Nacional dos Municípios - CNM para a realização de autoavaliações, triagens e monitoramentos em combate à Covid-19, está sendo utilizado em mais de 730 municípios brasileiros por todos os estados, além da presença em outros cinco países (dados atualizados em 23 de novembro). As características e funcionalidades da solução, que integra diversos dados de saúde (documentos, exames, laudos, sinais vitais) e oferece serviços como agendamentos de testes, consultas e vacinas, recentemente resultaram em conquistas e premiações.
No dia 11, o Minha Saúde venceu o Prêmio InovaCidades 2020 e a Lemobs, empresa responsável pela ferramenta, conquistou a 6ª posição entre as govtechs no Ranking 100 Open Startups 2020. O aplicativo também foi destaque na Revista Prefeitos & Gestões e selecionado para o Programa de Aceleração "Força-Tarefa Covid-19", promovido pela aceleradora de govtechs BrazilLAB. Reconhecimento que é fruto de um trabalho conjunto que envolve a atuação do LNCC, coordenada pela pesquisadora Miriam Chaves, no apoio à formulação de estratégias de prevenção e acompanhamento de suspeitos, contaminados e grupos de risco da Covid-19, através de visualizações de dados e modelos de inteligência epidemiológica aplicada a sinais clínicos.
Após contribuírem para a implementação em municípios como Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro - onde mais de 20 mil pessoas utilizam a ferramenta de maneira constante e permitem à prefeitura identificar necessidades de priorização em atendimentos e testagens - estas atividades agora se encaminham para os próximos passos após mais uma conquista: selecionado no Edital Finep "Soluções Tecnológicas Inovadoras para a Covid-19", o App recebeu financiamento para realizar evoluções que envolvem a inserção de novos conjuntos de dados e o desenvolvimento de novas visualizações para análise.
Com a continuidade do projeto, a expectativa é de que o uso se torne ainda mais propício para o planejamento de políticas públicas pós-pandemia, como o acompanhamento de idosos, gestantes e doentes crônicos - que já são identificáveis através do módulo Autoavaliação Coronavírus, o mais utilizado da plataforma. O aumento do número de casos apresentado nas últimas semanas e a discussão em torno da chegada de uma nova onda tendem a intensificar ainda mais o uso desta função, bem como a demanda por agendamentos de testes e vacinas futuras. Municípios e empresas podem realizar a adesão através do site www.appminhasaude.com.br para disponibilizar estes e outros serviços, além de garantirem acesso aos painéis de gestão. É importante ressaltar que os dados são anônimos e somente a autoridade de saúde local pode ter acesso à informação, quando consentido pelo cidadão. O App está disponível nas lojas Google Play e AppStore.
Estudo mostra que intervenções para fortalecer a prática de distanciamento social em 10% da população podem influenciar a taxa de adesão geral em até cerca de 700%.
O enfrentamento à pandemia da Covid-19 tem sido um desafio para cientistas e pesquisadores, que vêm buscando entender não apenas os efeitos do novo Coronavírus e da doença em si na saúde humana, mas também como as relações entre as pessoas influenciam na dinâmica da adesão às medidas de prevenção. Um estudo sobre Contágio Social, conduzido pelas pesquisadoras do Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC (unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI), que fica em Petrópolis, Rio de Janeiro, Mariza Ferro e Gabrieli Dutra Silva - coordenado pelo professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras - UFLA, Eric F. de Mello Araújo, simulou diversos cenários para compreender como o comportamento individual frente à pandemia se espalha a partir do indivíduo em sua rede de contatos.
"O estudo, que tem como base a neurociência social, mostra que nossas opiniões, sentimentos e hábitos comportamentais são influenciados pelas pessoas à nossa volta. Um exemplo simples desse fenômeno é o ato de bocejar. Quem nunca viu uma pessoa bocejar e começou a bocejar também? O que acontece é que nosso cérebro tem estruturas próprias que visam copiar a outra pessoa.", destaca Eric, que pontua ainda que esse processo depende de três fatores: o quanto uma pessoa está aberta a mudanças quando é influenciada por outro, o quão expressivo é um indivíduo sobre suas opiniões, emoções e comportamento, e qual o grau de relacionamento entre os dois indivíduos que estão interagindo mutuamente.
O trabalho simula uma rede de pessoas interconectadas. Cada pessoa da rede tem uma opinião que reflete em seu comportamento de adesão ou não aos protocolos de distanciamento social. Para conectar os indivíduos, considerou-se a homofilia entre eles, isto é, pessoas que pensam de forma similar tendem a se conectar mais. Também foi considerado o impacto das campanhas das agências públicas de saúde na aceleração ou desaceleração do espalhamento do comportamento proposto pela Organização Mundial da Saúde - OMS e Ministério da Saúde durante a pandemia. Todas essas variáveis foram ajustadas de forma a gerar 108 cenários diferentes, e um total de 10.800 simulações. Um dos resultados mais expressivos foi o ganho obtido em toda a rede quando as agências públicas de saúde aumentam o grau de comprometimento em fazer campanhas e informar a população sobre os hábitos e comportamentos importantes para combater o vírus.
"Não avaliamos se a pessoa tem acesso correto à informação. Avaliamos o contágio social, ou seja, como a opinião de uma pessoa influencia na opinião da outra. Usamos como cenário o caso da pandemia, para entender como o espalhamento de opiniões favoráveis à adesão ao distanciamento social pode influenciar na adesão a essas medidas. A expressividade dos influenciadores nessa rede também conta. O grau de influência depende das pessoas que você gosta mais ou menos, cuja conexão é mais forte - como um pai, uma mãe, um marido, uma esposa. Procuramos entender como as pessoas são influenciadas nos cuidados com a saúde, neste caso da pandemia da Covid-19. Esse estudo pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias e programas que convençam as pessoas a seguirem as medidas de prevenção e distanciamento", explica Mariza.
Estudo premiado na BraSNAM 2020
O trabalho desenvolvido pelas pesquisadoras do LNCC, em conjunto com o pesquisador da UFLA - Disconnecting for the good: A network-oriented model for social contagion of opinions and social network interventions to increase adherence to social distancing (Desconectando para o bem: um modelo de rede orientada pelo contágio social de opiniões e intervenções em redes sociais para aumentar a adesão ao distanciamento social) foi apresentado na nona edição do Brazilian Workshop on Social Network Analysis and Mining - BraSNAM, que aconteceu entre os dias 19 e 20 deste mês. Neste ano, o evento integrou o quadragésimo Congresso da Sociedade Brasileira de Computação - CSBC e foi totalmente online.
A pesquisa foi premiada como melhor trabalho da edição deste ano. "O estudo de contágios sociais é muito relevante, pois entender como as pessoas se influenciam no trato da saúde em tempos de pandemia pode auxiliar na criação de programas que melhor informem e convençam as pessoas a tomar os cuidados necessários durante este período", ressalta Gabrieli.
"Desenvolver um trabalho que traga benefícios para a sociedade em um momento de pandemia como esse é muito gratificante. Esse é o nosso segundo trabalho juntos com o professor Eric da UFLA no enfrentamento da pandemia. E levar o nome do LNCC é sempre um orgulho. Principalmente quando o trabalho é premiado, trazendo um reconhecimento da qualidade dos pesquisadores e trabalhos que são desenvolvidos em nossas instituições de ensino e pesquisa", avalia Mariza.
Pesquisadoras do Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC
Mariza Ferro e Gabrieli Dutra Silva
Professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras - UFLA
Eric F. de Mello Araújo
O estudo que envolveu o trabalho de 150 pesquisadores de 125 instituições em 24 países.
A revista Nature, um dos divulgadores científicos mais importantes do mundo, publicou recentemente uma pesquisa conduzida por cientistas do Brasil e de outros países, que realizaram o mapeamento genético do DNA de 363 espécies de aves. A pesquisa faz parte do Bird 10.000 Genome, ou B10K, uma iniciativa mundial que visa sequenciar os genomas de todas as espécies de aves vivas. Entre os pesquisadores envolvidos está Ana Tereza Ribeiro Vasconcelos do Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC/MCTI (unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), localizado em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro.
"O trabalho contribui para o entendimento da diversidade das aves e a participação do Brasil foi muito importante visto que temos uma enorme biodiversidade ainda não totalmente conhecida", destaca a pesquisadora, que é geneticista e bioinformata com doutorado em Genética pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Com experiência na área de Bioinformática e de Biologia Computacional, atua principalmente na integração de dados das várias camadas multi-ômicas através da computação de alto desempenho.
Além da pesquisadora do LNCC, também são autores do estudo: Alexandre Aleixo, do Museu Finlandês de História Natural, em Helsinki; Claudio V. Mello, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, Portland; Nicholas Costa Barroso Lima, da Universidade Federal do Ceará; Francisco Prosdocimi, do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, Rio de Janeiro; e Glaucia Del-Rio, do Museu de Ciência Natural da Universidade do Estado da Louisiana.
O levantamento que resultou na publicação é resultado de meses de trabalho, idas a campo, nas diversas regiões do planeta. Um estudo que envolveu o trabalho de 150 pesquisadores de 125 instituições em 24 países.
Pesquisador do LNCC, Ana Tereza Vasconcellos.
Bird 10.000 Genome
O projeto B10K começou em junho de 2015. Uma iniciativa colaborativa com o objetivo de fornecer uma nova compreensão da biologia e evolução das aves e abrir portas para novas áreas de pesquisa. Na etapa realizada pelos pesquisadores brasileiros foi identificado, por exemplo, que a mães-de-taoca (do gênero Rhegmatorhina) é uma espécie de ave extremamente sensível ao desmatamento. Além disso, descobriram que essas aves seguem formigas de correição, predadoras que consomem outros insetos e são importantes para a manutenção do equilíbrio florestal.
Através da análise genética, os cientistas descobriram como o genoma se traduz em informações palpáveis e determinantes. As aves canoras, por exemplo, perderam um gene com a evolução que pode ter contribuído para o desenvolvimento de suas vocalizações tão admiradas.
A análise dos 363 genomas representa 92,4% das famílias de aves - incluindo 267 genomas já recém-sequenciados pelo projeto Bird 10.000 Genomes. Os resultados demonstram, de acordo com o estudo, que aumentar a diversidade de genomas usados em estudos comparativos pode revelar mais variação compartilhada e específica de linhagem e melhorar a investigação das características genômicas. Revela ainda que este recurso genômico oferecerá novas perspectivas sobre os processos evolutivos em análises comparativas entre espécies e ajudará nos esforços para conservar as espécies.
No futuro as instituições visam criar um laboratório internacional Inria com o Brasil.
Já está no ar o site que resulta da parceria entre o Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC (unidade de pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovações - MCTI) e o Instituto Nacional Francês de Pesquisa em Ciência e Tecnologia Digital, Inria, ferramenta que busca facilitar o acesso às informações que a parceria oferece para pesquisadores e estudantes. Nele é possível ter acesso a informações sobre a cooperação e sua importância para a sociedade brasileira. Além disso, o site dispõe de uma aba que aborda somente assuntos sobre os programas de financiamento, explicando como alunos e pesquisadores podem inscrever seus projetos. O acordo de parceria foi firmado em junho deste ano, através da assinatura do Memorando de Entendimento, que visa a cooperação científica entre as instituições.
As áreas de pesquisas que giram em torno dessa parceria são voltadas principalmente para High Performance Computing - HPC, Big Data e Artificial Intelligence e o intuito é aprimorar a colaboração entre as equipes franco-brasileira, essencialmente na busca por projetos de pesquisa em ciência da computação e computação científica. Além disso, o acordo tem por objetivo o incentivo das visitas de pesquisadores e alunos, a organização de workshops e conferências e a participação de programas de pesquisa e mobilidade entre a América Latina e a Europa.
Cabe destacar, que por meio desta união outras universidades e instituições poderão se envolver nas pesquisas conduzidas pelo LNCC e Inria, em temas como: computação científica, ciência de dados em pesquisa fundamental e aplicada, energia, saúde, meio ambiente, biologia, medicina, agronomia, nanotecnologias, cidades inteligentes, e outros.
"Este novo nível de cooperação é uma consequência natural da parceria científica de alto nível de longa data entre o Inria e o LNCC nas últimas décadas. Vários pesquisadores importantes do LNCC iniciaram suas carreiras na Inria na década de 1990, resultando na criação de várias equipes associadas do Inria-LNCC em áreas na vanguarda da modelagem computacional" declarou o pesquisador sênior do LNCC, chefe da Coordenação de Métodos Matemáticos e Computacionais - COMAC e presidente internacional da Inria, Frédéric Valentin.
Os laboratórios do LNCC que se envolvem diretamente com as pesquisas são LABINFO - Laboratório Nacional de Bioinformática, DEXL - Data Extreme Lab, IPES - Innovative Parallel finite Element Solvers e, no Rio de Janeiro, às universidades parceiras são Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPE/UFRJ e Universidade Federal Fluminense - UFF.
Site oficial: https://project.inria.fr/inriabrasil/
Sobre Inria
Inria é o Instituto Nacional Francês de Pesquisa em Ciência e Tecnologia Digital. Definido por pesquisa de classe mundial, inovação tecnológica e risco empresarial, essa instituição se concentra nas áreas de ciências da computação e matemática aplicada. Atualmente, possui parceria com o LNCC e mais 21 universidades brasileiras.
Desde março deste ano, foram oferecidos 17 seminários e três colóquios
Será realizada na próxima segunda-feira (7), às 14h, a última palestra do ciclo Seminários LNCC 40 anos, organizado pelo Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC/MCTI (unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações). Assim como nas edições anteriores, a palestra é gratuita e aberta ao público em geral através de webinars (seminários online), que acontecem por meio do aplicativo Zoom, sendo também transmitidas ao vivo pelo canal do LNCC no YouTube.
O tema da última edição é Novas Imagens Aplicadas à Medicina Fetal, encontro virtual que tem como palestrante o pesquisador da Diagnósticos da América Sa - DASA, Heron Werner Júnior, médico especialista em ginecologia, obstetrícia e medicina fetal, responsável pela Medicina Fetal da Diagnósticos da América Sa - (DASA-RJ) e Professor Visitante do The Children's Hospital of Philadelphia. A inscrição pode ser feita através deste link.
Sobre os seminários
A série especial Seminários LNCC 40 anos é parte das comemorações dos 40 anos do LNCC. Desde março deste ano, foram oferecidos 17 seminários e três colóquios abordando assuntos voltados para temas como Modelagem e Análise de Redes, Covid-19 e Modelagem Computacional. Nos encontros, participaram 25 pesquisadores com relevante atuação no cenário nacional e internacional em Ciência e Tecnologia - C&T. Foram mais de quatro mil visualizações nas palestras realizadas por meio do canal do LNCC no Youtube, no qual estão disponíveis por tempo ilimitado.
Links Úteis:
- Canal do LNCC no Youtube - https://cutt.ly/hhvcUH2
- Inscrições - https://cutt.ly/xhvcDk1
- Download Zoom - https://zoom.us/
De 11 de janeiro a 12 de fevereiro de 2021 o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) realizará a 19ª edição do seu Programa de Verão. Este ano o evento acontecerá de forma remota e contará com a seguinte programação:
- Semana Supercomputador SDumont - (11 a 22 de janeiro de 2021)
- VII Encontro em Modelagem Matemática do Crescimento Tumoral (25 a 29 de janeiro de 2021)
- Jornada em Ciência de Dados (01 a 05 de fevereiro de 2021)
- XIV Encontro Acadêmico de Modelagem Computacional - (08 a 10 de fevereiro de 2021)
- Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica - (11 de fevereiro de 2021)
- Minicursos Avulsos.
- Introdução à Computação Quântica - (25 a 28 de janeiro de 2021)
- Difusões Estocásticas com Comutação: Aplicações, Métodos Numéricos e Controle Ótimo (28 de janeiro de 2021)
- Fundamentos da Teoria de Aprendizado de Máquina (28 a 29 de janeiro de 2021)
- Organização e Informação (Biológicas) (01 a 05 de fevereiro de 2021)
- Integrando Redes Neurais, Modelos Físicos e Rendering para Animação de Fluidos (02 a 05 de fevereiro de 2021)
As inscrições nas atividades do Programa de Verão 2021 serão gratuitas e vão acontecer no período de 01 de dezembro de 2020 a 05 de janeiro de 2021.
Informações detalhadas sobre a programação estão disponíveis na nova página do PV2021, http://www.verao2021lncc.kinghost.net/
Entre os dias 14 e 15 de dezembro o Laboratório Nacional de Computação Científica realizará o III Encontro dos Grupos de Pesquisa do LNCC. O evento tem como objetivo consolidar um fórum de divulgação e discussão das pesquisas e desenvolvimentos realizados na instituição em 2020, promovendo um maior conhecimento das atividades dos 20 grupos de pesquisa da instituição.
Além de permitir maior interação entre os vários grupos de pesquisa da instituição o encontro discutirá os desafios futuros e as metas a serem alcançadas em 2021.
A transmissão será feita pelo aplicativo Zoom (download disponível em https://zoom.us/), e ao vivo pelo canal do LNCC no YouTube.
As inscrições estão disponíveis por meio do link: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_V7DjWKqTRemydL-lDKLCfw
Resultado da colaboração entre o LNCC e a SBG, o evento promove debates científicos, tecnológicos e econômicos sobre genética e bioinformática.
Será realizada, entre os dias 14 e 16 deste mês, de forma virtual, a Genobio 20, evento que celebra os 20 anos da Genômica e Bioinformática no Brasil. Previsto para ser realizado em abril no Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC/MCTI (unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) de forma presencial agora será virtual e contará com a colaboração da SBG (Sociedade Brasileira de Genética). Voltado para pesquisadores, estudantes, empresários e gestores, o ciclo de palestras promove discussões científicas, tecnológicas e econômicas em painéis que debaterão oportunidades e desafios nesse campo, pensando no futuro, mas tendo uma avaliação do passado.
Para se inscrever no evento basta acessar o site do evento. No endereço também está disponível a programação e a lista de palestrantes. As transmissões serão realizadas através do canal no Youtube da Sociedade Brasileira de Genética - SBG.
Links Úteis:
- Site do Genobio 20 - https://cutt.ly/4hvbg0D
- Canal da SBG no Youtube - https://cutt.ly/1hvbxgz
O projeto utiliza ligações feitas através do celular e o acesso a dados em smartphones para perceber a mobilidade urbana e identificar o risco de contaminação pelo novo Coronavírus.
Fruto da parceria entre o Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC (unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI) e o Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique - INRIA, o projeto SafeCityMap, da missão COVID Inria: Analisando a Mobilidade Humana Contra o COVID, foi um dos temas apresentados no evento Seminários Científicos do Programa STIC-AmSud, ocorrido em 18 de novembro.
Com a temática voltada para Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) Aplicadas à Saúde: Covid-19, o projeto SafeCityMap tem como base a utilização de ligações feitas através do celular e o acesso a dados em smartphones para perceber a mobilidade urbana de uma cidade ou região, avaliando a quantidade de pessoas que frequentam e visitam aquela área e, a partir disso, poder identificar o risco de contaminação pelo novo Coronavírus, no local analisado.
"Os resultados do projeto estão agora em consolidação e estamos preparando o relatório para entregar ao INRIA", afirmou o pesquisador do LNCC, Artur Ziviani, um dos colaboradores para a criação do app, que trabalhou em união com a pesquisadora integrante da Tribe INRIA, Aline Viana, e o pesquisador membro da equipe Agora Iria, Razvan Stanica.
Sobre os Seminários Científicos do Programa STIC-AmSud
O STIC-AmSud é um programa de cooperação regional em ciência e tecnologia do qual fazem parte França, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. O objetivo é realizar projetos em conjunto para fortalecer a colaboração, a criação de redes de investigação e desenvolver as tecnologias de informação e comunicação. Tendo duração de dois anos, os projetos envolvem pelo menos dois países da região sul-americana e uma ou mais equipes de cientistas franceses.
O festival, realizado de forma online, contou com exibições gratuitas entre os dias 18 e 22 de novembro.
O Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC/MCTI (unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) foi homenageado na V Edição do Festival de Cinema de Petrópolis que, em função da pandemia do novo Coronavírus, foi exibido de forma online entre os dias 18 e 22 de novembro. Exaltando o trabalho dos Heróis Anônimos, que ficaram na linha de frente do combate à Covid-19, os pesquisadores que sequenciaram em tempo recorde o genoma do Sars-CoV-2.
Durante o festival, que trouxe mostras de filmes e painéis de entrevistas com atores e diretores, foi exibida uma entrevista com o diretor do LNCC/MCTI, Augusto Gadelha, e com a pesquisadora, Ana Tereza Ribeiro Vasconcellos, que é geneticista e bioinformata e que, em abril, foi responsável por conduzir, em conjunto com pesquisadores da UFRJ e UFMG, o sequenciamento de 19 genomas da Covid-19, no tempo recorde de 48h. Trabalho que, em junho, resultou na publicação na revista Science do artigo intitulado Evolution and epidemic spread of SARS-CoV-2 in Brazil, com amostras colhidas de pacientes positivos para SARS-CoV-2 entre os meses de março e abril de 85 municípios brasileiros. O maior estudo de vigilância genômica do COVID-19 na América Latina. Uma força tarefa envolvendo pesquisadores de 15 instituições brasileiras em conjunto com instituições britânicas realizaram o sequenciamento de 427 genomas do novo Coronavírus SARS-CoV-2 de 21 estados.
"Logo quando começou a fechar, a gente sabia que estava circulando já o vírus e, com colaboradores de outras instituições, nós tínhamos o material necessário, conseguimos amostras naquele primeiro momento. Com uma força tarefa envolvendo alunos e técnicos, conseguimos sequenciar o genoma do vírus. Naquele momento foi importante para mostrar que já havia uma transmissão local acontecendo no país. Depois conseguimos sequenciar mais de 420 genomas no trabalho que foi publicado na Science e hoje continuamos pesquisando, fazendo o monitoramento, para entender como é que se vírus está mudando ao longo do tempo", destacou a pesquisadora durante a entrevista conduzida pela atriz Luciana Pacheco.
"É importante ressaltar que o laboratório da Ana (Tereza Ribeiro Vasconcellos, Labinfo) não faz somente o sequenciamento da Covid-19, que é uma novidade para a humanidade e que tem todas as atenções voltadas para ele. Ela tem trabalhado, mesmo antes da Covid-19, ao longo dos anos, em várias doenças que tem acometido a população brasileira como é o caso do Zica, do Chikungunya", ressaltou o diretor do LNCC.
A entrevista completa está disponível no site do festival, que pode ser acessado através do link: https://2020.festivaldepetropolis.com/evento/
O Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC lamenta o falecimento do pesquisador Leon Roque Sinay, que ocorreu na última sexta-feira (20), por consequência de um Acidente Vascular Cerebral, AVC. Nascido na Argentina, graduou-se em Matemática pela Universidade de Cordoba, fez mestrado e doutorado pelo Institute Mathematical of Science e pós-doutorado pela Universidade da Califórnia.
Tornou-se coordenador de desenvolvimento de software do LNCC, em 1985. Nos anos 2000, chegou a ocupar o cargo de vice-diretor do LNCC. Também foi servidor no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE e professor da Universidade Federal do Ceará - UFC. Autor de cinco livros, desenvolveu pesquisas em temas como Matemática Aplicada e Processos de Combustão, Computação Algébrica e Fenômenos da Bifurcação.
Para o diretor do LNCC, Augusto Gadelha, "Leon Sinay foi um pesquisador que muito contribuiu para a consolidação do LNCC como a uma instituição de pesquisa de alta qualidade científica, contribuindo para o desenvolvimento da computação científica e da matemática aplicada no Brasil, inclusive tendo um papel importante na SBMAC, a Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada. Em nome de todos do LNCC lamentamos seu falecimento e gostaríamos de expressar à sua família nossos pêsames."
Fábio Borges de Oliveira
Wagner Léo
Sérgio Ferreira de Figueiredo - Coordenador
Matheus B. de Mendonça
Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação - COTIC
Serviço de Suporte de Sistemas e Redes
Lígia Morais - Coordenadora do SECIN
Tathiana Tapajós, Graziele Soares - Equipe SECIN
Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC
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